1 Relevância da doença

Causa perdas significativas em cultivos comerciais.

2 Agente etiológico

Cercospora brassicicola Henn., Botanische Jahrbücher für Systematik Pflanzengeschichte und Pflanzengeographie 37: 166 (1906) [MB#152656]

Fungi, Ascomycota, Pezizomycotina, Dothideomycetes,Dothideomycetidae, Capnodiales, Mycosphaerellaceae, Cercospora

2.1 Sinônimos

1-Cercospora brassicae-campestris Rangel, Arquivos do Museu Nacional Rio de Janeiro 18: 163 (1917) [MB#174415]
2-Cercospora brassicae-junceae Sawada, Special Publication College of Agriculture National Taiwan University 8: 212 (1959) [MB#490879]

3 Hospedeiros

Brassica chinensis L.

Br. oleracea L.

Br. pekinensis Rupr.

Br. raga L.

Br. juncea Coss. (Mostarda)

Br. nigra Koch

Br. napobrassicae DC. (Br. campestris Linn.)

Br. integrifolia Schulz.

Br. napus L.

4 Distribuição

Países tropicais e subtropicais.

5 Características

5.1 Sintomas

Desenvolvimento de lesões em folhas e em ramos, de formato circular, de coloração marrom, com bordos escuros. As lesões podem coalescer e apresentar grandes áreas amarelecidas que progridem para necrose. Pontuações de coloração preta podem ser observadas nas lesões e correspondem às frutificações do fungo. Essa doença é favorecida pela alta umidade e temperaturas amenas. A disseminação do fungo é realizada através de mudas e sementes infectadas, pela água de irrigação e pelo vento. O fungo pode sobreviver por períodos variáveis em sementes, em plantas voluntárias e em plantas daninhas hospedeiras.

5.2 Morfologia do fungo

Na folha, apresenta pontos circulares a angulares, de coloração marrom ou pálido a cinza ou branco; frutificação anfígena, estromas de cor castanho. Conidióforos de cor marrom médio, raramente ramificados, multisseptado, geniculado, cicatriz espessa e escura. Conídios hialinos, curvado ou ondular, multisseptado, truncado na base e ponta aguda.

6 Controle

6.1 Recomendações de controle não químico para a doença:

Uso de sementes e mudas isentas do patógeno. Otimizar métodos de irrigação para evitar a disseminação do fungo. Eliminar plantas involuntárias que podem se tornar fonte de inóculo para os próximos plantios. Rotação de culturas.

6.2 Recomendações de controle químico:

Pulverizações preventivas na parte aérea das plantas com chlorothalonil, iprodione ou mancozeb.

7 Referências importantes

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAArxAAD/manual-fitopatologia-ii?part=38

http://www.mycobank.org/BioloMICS.aspx?Link=T&TableKey=14682616000000063&Rec=9133&Fields=All

8 Agradecimentos

Ao professor Robert W. Barreto, por disponibilizar os materiais para identificação. À Danilo Pinho pela orientação durante a realização do trabalho.

9 Citação

FREITAS, L. D. Mostarda: Cercosporiose. 2015.