Mancha zonada

Relevância da doença

Esta doença é considerada a mais grave para o pepineiro (Cucumis sativus L), sendo que as perdas são maiores nas regiões que apresentam condições ambientais favoráveis ao patógeno. Lavouras podem ser destruídas entre uma a duas semanas após a infecção. Já em outras cucurbitáceas como abóbora, melancia e melão, os danos mostram-se insignificantes e a doença ocorre com menos freqüência. Várias espécies de cucurbitáceas cultivadas e silvestres são hospedeiras desse fungo.

Etiologia

Leandria momordicae Rangel

Reino Fungi, Filo Ascomycota

Sinônimos

Não existente

Hospedeiros

Todas as cucurbitáceas, cultivadas ou selvagens, são suscetíveis

Distribuição

Este fungo está presente na maioria das áreas cultivadas onde se cultiva esta hortaliça, tanto em condições de campo, quanto em estufa.

Características

Sintomas

Os sintomas surgem nas folhas de pepino na forma de pequenas áreas encharcadas que passam à pequenos pontos necróticos esbranquiçados. Com o passar do tempo essas lesões necróticas angulosas maiores. Em um estado mais avançado da doença as lesões podem se tornar arredondados e coalescer. As frutificações do patógeno aparecem nas lesões na parte abaxial da folha, na forma de pequenos corpúsculos pretos arredondados.

Morfologia do fungo

Este patógeno forma conídios pluricelulares, esféricos e pigmentados, com septos transversais e longitudinais. Apresenta conidióforo ereto.

Manejo da doença

Deve-se evitar plantio da cultura próximo a culturas velhas e os locais com alta umidade. Em plantios em casa de vegetação, recomenda-se evitar o uso de irrigação por aspersão e procurar manter o local arejado, com boa ventilação. Não existe até o momento variedades resistentes. Recomenda-se a aplicação de fungicidas protetores e sistêmicos para o controle desta doença.

Material herborizado

VIC

Cultura depositada

COAD

Agradecimentos

Aos colegas de mestrado por todo o auxílio prestado na coleta de material, realização das lâminas e na obtenção das fotos. Ao orientador e padrinho deste trabalho, Danilo Pinho. Ao professor Robert Barreto pela iniciativa da realização deste trabalho e pelos conselhos. Ao professor Emerson Medeiros Del Ponte por desenvolver o website.

Referências importantes

AGROFIT. Disponível em:<  http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons>. Acesso em: 01 jul. 2015.

KUROZAWA, C.; PAVAN, A. Doenças cucurbitáceas. In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A.; REZENDE. Manual de Fitopatologia: volume 2: Doenças das plantas cultivadas. São Paulo: CERES, 1997.

REBELO, José Angelo. Mancha reticulada (Leandria momordicae Rangel) em cucurbitáceas. Tese de Doutorado (Doutorado em Fitotecnia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003.

Citação

DUFFECK, M.R. Mancha zonada (Leandria momordicae Rangel). Atualizado em 01/07/2015.