As doutorandas Adryelle Anchieta e Priscila Andrade são as novas representantes discentes na comissão de coordenação do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia. As duas já assumiram suas funções, de representante e suplente, respectivamente, e ficam no cargo por um ano.
Adryelle chegou ao programa em 2018, e realizou seu mestrado sob orientação do professor Jorge Badel. “Meu objetivo era trabalhar na área de Fitobacteriologia Molecular. Como eu sabia do prestígio do departamento, junto com minha ex-orientadora, ex-coorientador e o professor Jorge, escrevemos um projeto para a Fundação de Pesquisa do Maranhão para obter financiamento que, em seguida, foi aprovado. O projeto tem como foco caracterizar uma estirpe de Pseudomonas mediterranea como um potencial agente de controle biológico contra bactérias que causam doença em plantas de tomate”. A dissertação foi defendida em 2020 e, no doutorado, Adryelle segue na mesma linha de pesquisa.
Priscila está vinculada ao Programa desde 2019, quando ingressou no mestrado. Agora, ela se dedica à pesquisa de doutorado, sob orientação do professor Gleiber Quintão Furtado, na área de Patologia Florestal. “A gente tem investigado potenciais micoparasitas de Austropuccinia psidii, patógeno fúngico que causa a ferrugem das mirtáceas, na intenção de prospectar agentes de biocontrole capazes de controlar a doença que afeta cultivos comerciais e ecossistemas naturais”.
Mais voz
Para ambas, a representação discente é uma oportunidade de valorizar e potencializar a voz dos estudantes. “Eu espero estreitar a relação dos alunos com o Programa. Espero que, com a volta das atividades presenciais, eu possa auxiliar na comunicação das demandas dos alunos, sem que haja problemas ou insegurança com relação a volta das atividades”, diz Adryelle. “A representação estudantil é muito relevante para que os interesses coletivos dos estudantes sejam ouvidos, considerados, analisados e, quando possível, atendidos”, destaca Priscila. “Essa importância também está relacionada à participação ativa dos estudantes nas tomadas de decisões importantes que culminam na construção contínua do programa de pós-graduação ao qual estão vinculados.”
Na visão das representantes, 2022 tende a ser um ano com grandes desafios, inclusive em função da retomada de atividades presenciais, depois de quase dois anos com trabalhos remotos. “Minha expectativa é que o PPG esteja preocupado com nosso bem-estar nessa volta presencial e que as atividades realizadas não estejam única e exclusivamente voltadas para salas de aula e laboratório. Espero que aos poucos nossas aulas práticas, viagens, visitas técnicas, congressos e outras atividades de lazer possam voltar a ser realizadas”, adianta Adryelle.