A doutoranda Temilade Morounkeji Fetuga, do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, esteve em Denver, nos EUA, para o encontro da American Phytopathological Society (APS). Temilade é a atual presidente do Comitê de Alunos de Pós-Graduação, e foi aos Estados Unidos para participar de discussões sobre a importância do conhecimento local indígena para o futuro da agricultura global.
O evento (The American Phytopathological Society Plant Health Meeting) teve como tema “LINKS para um futuro sustentável“. LINKS é um acrônimo criado pela Unesco que significa “Local and Indigenous Knowledge Systems”, ou “Sistemas de Conhecimento Local e Indígena”. “O conhecimento indígena é aquele que foi desenvolvido pela população local por meio do acúmulo de experiências, como práticas culturais que sustentaram as práticas agrícolas dos fazendeiros em uma localidade. O conhecimento indígena não só é importante nas ciências, como é capaz de mudar e de inovar”, destaca Temilade. “Dan Wildcat, um dos palestrantes do evento, destacou que devemos dedicar tempo para entender a comunidade com a qual trabalhamos, estabelecer relacionamentos com as pessoas e ser ativos dentro da comunidade.”
O encontro também trouxe informações sobre vários trabalhos de ponta, por meio de pôsteres e apresentações. Como presidente do Comitê de Alunos, Temilade esteve ainda na organização de uma competição, a Plant Diagnostic Bowl, com mais de cem participantes. “A competição foi dividida em três aspectos: um questionário on-line, outras perguntas sobre amostras de doenças fornecidas pela Clínica de Doenças de Plantas do Estado do Colorado, e interação com o produtor, envolvendo a comunicação de diagnósticos de doenças e recomendações de gerenciamento a produtores voluntários”.
Na foto, Temilade está com o presidente da APS, Prof. Ron Walcott.