O professor Acelino Couto Alfenas, do Departamento de Fitopatologia, é o mais novo representante da UFV na Academia Brasileira de Ciências (ABC). Ele foi eleito membro titular da área de Ciências Agrárias. A eleição aconteceu, em dezembro, durante Assembleia Geral da Academia, que escolheu seus novos membros titulares, correspondentes e afiliados. A posse será em maio de 2018. O professor, que atua há mais de 40 anos na UFV, se diz honrado com a escolha de seu nome. E justifica: “trata-se de uma oportunidade ímpar que tenho para representar a minha universidade e minha região, além de lutar pelo desenvolvimento científico e tecnológico do país, sempre pensando na transformação do conhecimento em tecnologia”.
O novo integrante da Academia Brasileira de Ciências é engenheiro florestal, formado pela UFV, onde também obteve o título de mestre em Fitopalogia. Ph.D. em Patologia Florestal pela Universidade de Toronto (Canadá), suas pesquisas envolvem etiologia, epidemiologia e controle de doenças florestais, especialmente no eucalipto.
Em seu currículo constam, dentre outras ações, a coordenação de mais de 140 projetos de pesquisa, a publicação de 262 artigos científicos em periódicos, 12 livros e 44 capítulos de livros, além de 25 trabalhos completos e 570 resumos em anais de congressos. Além disso, já orientou 86 dissertações, 48 teses, 54 trabalhos de conclusão de curso de graduação e 76 na categoria iniciação científica. Desde 1999 é bolsista de produtividade em pesquisa nível 1A do CNPq. Em 2004, recebeu o Diploma de Mérito Florestal, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), e a Medalha de Ouro Peter Henry Rolfs do Mérito em Pesquisa, concedida pela UFV. É também sócio-fundador da Clonar Resistência a Doenças Florestais, graduada na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CenTev/UFV).
Universidade na ABC
Além do professor Acelino Alfenas, integram a Academia o ex-reitor da UFV Evaldo Ferreira Vilela, membro titular e representante do Conselho Consultivo em Ciências Agrárias da ABC; Elizabeth Pacheco Batista Fontes (Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular), também membro titular, e Adriano Nunes Nesi (Departamento de Biologia Vegetal), membro afiliado. Antes deles, a Universidade já havia participado da Academia com os ex-professores Paulo Alvim e José Cândido de Mello Carvalho.
Vale destacar que a ABC foi fundada em 1916 e é uma entidade independente, não governamental, sem fins lucrativos, que tem como foco o desenvolvimento científico do país. Sua missão é contribuir no estudo de temas importantes para a sociedade que possam subsidiar cientificamente a formulação de políticas públicas.
Adriana Passos – Foto: André Berlinck
Divulgação Institucional