Doutoranda: Mariana Aparecida da Silva (17/10/2017 às 16:00 horas). A Biologia Sintética, de forma simples, é a aplicação dos princípios da engenharia à biologia para reprogramar as células com novas ou melhoradas funções. Entretanto, a simplicidade, se limita ao conceito. Este campo, emergente e interdisciplinar, utiliza a bioinformática, nanotecnologia, microfluidica e técnicas moleculares clássicas e avançadas para desenhar circuitos biológicos, redirecionar ou construir novas rotas metabólicas, ampliar o código genético pela alteração da composição química do DNA e, até mesmo, criar organismos artificiais completos. Realidade ou ficção? Muitos dos objetivos da Biologia Sintética ainda são potenciais, mas uma ampla gama de aplicações já é utilizada na ciência e como ferramentas tecnológicas. Desde a criação da primeira célula sintética de Mycoplasma mycoides pelo J. Craig Venter Institute (2010), vários microrganismos, algas e células de mamíferos já foram “engenheirados” com distintas finalidades. Consequentemente, a medicina, a agricultura, a indústria e o meio ambiente vem desfrutando dos benefícios da Biologia Sintética por meio de técnicas de diagnósticos, terapias e entrega de drogas mais eficientes, novos compostos químicos, produção de energia limpa, biosensores, biorremediação, etc. E dentro da Fitopatologia? As abordagens e técnicas da Biologia Sintética já são empregadas no estudo e combate aos patógenos?
Orientador: Olinto Liparini Pereira
Data e horário: 17/10/2017 às 16h
Local: Anfiteatro do ESB